A história do futebol feminino no Brasil remonta ao início do século XX, quando as primeiras mulheres começaram a jogar futebol no país. O primeiro registro oficial de um jogo de futebol feminino no Brasil ocorreu em 1921, na cidade de São Paulo, entre as equipes do Tremembé e do Cantareira.
Na década de 1930, o futebol feminino começou a se espalhar pelo país, com a formação de equipes em várias regiões, principalmente nos subúrbios do Rio de Janeiro. No entanto, a prática do futebol feminino logo se tornou alvo de críticas e preconceitos, principalmente por parte dos homens, que alegavam que o esporte era inadequado para as mulheres e poderia afetar sua feminilidade.Nos anos 1940, o futebol feminino foi proibido no Brasil, com a justificativa de que a prática esportiva poderia prejudicar a saúde e a moral das mulheres. A
proibição durou cerca de 40 anos, até que, em 1979, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) reconheceu oficialmente o futebol feminino como uma modalidade esportiva.
A partir da década de 1980, o futebol feminino no Brasil começou a se desenvolver, com a criação de competições oficiais, como o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, em 1983. Em 1991, foi formada a primeira Seleção Brasileira de Futebol Feminino, que participou da primeira edição do Campeonato Mundial de Futebol Feminino, na China.
Ao longo dos anos, o futebol feminino no Brasil tem enfrentado muitos desafios, como a falta de investimento, a falta de visibilidade e a discriminação de gênero. No entanto, a persistência das jogadoras e dos movimentos feministas tem levado o esporte a crescer cada vez mais no país.
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