Todo esporte tem seu valor, mas quando se fala em Jogos Olímpicos, a Maratona tem um charme diferente. A disputa normalmente encerra a Olimpíada e sua origem tem muito simbolismo. A Maratona surgiu durante as Guerras Médicas, quando gregos e persas disputavam o controle da Ásia Menor e da Península Balcânica.
Na primeira parte do conflito, os gregos saíram vitoriosos em uma batalha na planície de Maratona no ano de 490 a.c. E havia a necessidade de avisar a população de Atenas o resultado.
Isso porque os persas teriam jurado violar as mulheres e matar seus filhos quando invadissem Atenas. Com esse temor, a população decidiria colocar fim em suas vidas antes que os Persas chegassem.
Desta forma, deram um prazo de 24 horas para receber a notícia de vitória. Finalizada a batalha, os Gregos escolheram Pheidippides para levar a mensagem. O soldado então correu aproximadamente 40 km para informar a população.
Pheidippides teve fôlego apenas para pronunciar a palavra “vencemos” e morreu. Em sua homenagem, passaram a ser realizadas provas de 40 km, com o nome de Maratona. Foi assim inclusive nas primeiras edições da Olimpíada da Era moderna.
No entanto, em 1908, na edição de Londres, a organização decidiu ampliar o percurso, para que a largada ocorresse no Castelo de Windsor, a casa oficial da família real britânica. Ao conferir, constatou-se que a distância ficou em 42,195 Km. O tamanho ainda variou na edição da Antuérpia, na Bélgica, mas a medida da edição de Londres foi padronizada em 1921 para esse esporte.
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