A Crise de 1929 afetou os Estados Unidos e todo o mundo. Depois de três anos em crise e com a mudança na Presidência, o país norte-americano finalmente encontra uma saída. Era o New Deal, ou, se preferir, o Novo Acordo.
A proposta de Roosevelt
Para colocar o plano em ação, Roosevelt convocou sindicatos, empresários, financistas e setores burocráticos do governo para uma negociação. O objetivo era discutir limites de preços e salários e definir ações e investimentos públicos.
Isso foi feito porque, de acordo com Roosevelt, a Grande Depressão de 1929 foi provocada por três fatores:
- Baixa diversificação da economia;
- Dependência dos bancos para crédito;
- Distribuição desigual das riquezas.
O papel do Estado na economia
Com isso, ao contrário do que fizeram os Presidentes republicanos, que levaram os Estados Unidos à crise, Roosevelt decidiu ampliar a ação do Estado, abandonando as ideias de livre mercado.
O objetivo era tornar o Estado um indutor econômico. Desta forma, o Estado passou a investir em obras públicas como rodovias, hidrelétricas, pontes e viadutos. Isso gerava emprego e renda, aumentando o mercado consumidor e, consequentemente, novos negócios.
Reformas sociais e econômicas
O governo também assumiu riscos financeiros de longo prazo, oferecendo taxas de juros mais baixas e subsidiando investimentos. Criou ainda a Previdência Social, com um salário mínimo para idosos, inválidos e desempregados. Além disso, passou a defender a criação de sindicatos, facilitando as negociações entre trabalhadores e patrões.
Resultados do New Deal
A intervenção do Estado com o New Deal deu resultado:
- O desemprego caiu de 27% para 7% até a Segunda Guerra Mundial;
- Em três anos, o consumo aumentou 50%;
- Em quatro anos, o PIB cresceu 50%, recuperando tudo o que havia sido perdido com a crise de 1929.
Vídeo sobre o New Deal
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