A Mangueira traz o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”, que traz a Cultura bantu para o desfile de escolas de samba.
A importância do tema é porque aborda o maior grupo de africanos trazidos para o Brasil. Durante o brasil, vieram para cá grupos de sudaneses, guinenos-sudaneses muçulmanos e Bantus.
E o grupo mais numeroso foi o de Bantus, representando 80%. Eles eram de Angola, Zaire e Moçambique e aqui chegavam para serem escravizados no Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo.
Portanto, por serem maiorias e foram tão espalhados, causaram grande influência no que vivemos até hoje. Seja com influências na culinária, com quiabo, jiló, gengibre, feijão fradinho. Na inclusão de palavras, como dendê, caçula, corcunda, cachimbo, marimbondo, moleque. E também no sotaque, distanciando da forma que o Português é falado em Portugal.
Através das pessoas de etnia Bantu que também se seguiu o culto aos orixás e o nascimento da Umbanda. No Rio de Janeiro, se estabeleceram principalmente na Gamboa, Saúde e Santo Cristo após a abolição da Escravidão, formando o que é conhecido como “Pequena África”.
No desfile da Mangueira, essa história será dividida em setores. Começará com a travessia dos negros escravizados da África para o Rio, a construção das Casas de Zungu, que eram locais de resistência, e o samba e o funk, como produtos dessa herança africana.
Quando surgiram os desfiles de escolas de samba