Certamente, lendo algum livro ou vendo um filme, você ouviu Hitler ou outro integrante do governo falando do “Terceiro Reich”. Só que nunca é explicado o que veio antes para aquilo ser o 3º. Primeiramente — e o que já ajuda a entender a resposta — é que Reich quer dizer Império ou Reino. Logo, existiram dois impérios na região antes.
O Primeiro e o Segundo Reich
O 1º Reich durou de 962 a 1806 e ficou conhecido como Sacro Império Romano Germânico, dominando o atual território alemão, mas que se expandia até a Polônia e a Bélgica. Começou com a coroação de Oto 1º e foi até as invasões de Napoleão na Europa, quando o império foi dissolvido.
Já o 2º Reich existiu entre 1871 e 1918. O marco inicial foi a vitória na Guerra Franco-Prussiana, que unificou o território da Alemanha. Já o desfecho aconteceu após a derrota na 1ª Guerra Mundial, quando, após uma revolução no país, o imperador Guilherme II foi obrigado a abdicar e foi criada uma república na Alemanha.
O Terceiro Reich e a ascensão de Hitler
Por fim, temos o 3º Reich, quando, após receber plenos poderes através de um decreto de emergência, Hitler buscou legitimar o processo como sucessor dos grandes impérios germânicos. Isso durou de 1933 a 1945.
Mein Kampf e a ideologia do nazismo
Obra de autoria de Adolf Hitler mostra as ideias do líder nazista para a Alemanha e que depois foram adotadas quando ele chegou ao poder.
O Mein Kampf (Minha Luta) foi um livro de dois volumes produzidos por Adolf Hitler. Nesta produção, feita em 1925 e depois editada em 1926, o líder nazista já apresentava seus planos para chegar ao poder na Alemanha. Na obra, ele também deixava claras as ideias antissemitas e racialistas para o país. Algo que derruba qualquer tese de que o povo alemão foi surpreendido com o que ocorreu no período nazista.
Saiba também sobre o projeto Lebensborn: Fábrica de bebês de Hitler.
A extrema-direita e o antissemitismo no nazismo
Apesar de implementadas principalmente por Hitler, as ideias antissemitas e racialistas já eram defendidas por outros políticos e inclusive foram — e continuam sendo — adotadas em partes do mundo. Outra corrente também presente no livro Mein Kampf era o ódio à esquerda. Em diversas passagens, Adolf Hitler deixava claro que precisava afastar o comunismo da Alemanha, e que esses políticos tinham que ser perseguidos, assim como os judeus, ciganos, negros e homossexuais. Algo que derruba qualquer dúvida e mostra como Hitler era de extrema-direita.
Doutrinação e propaganda ideológica
O livro também atuava como uma lavagem cerebral no povo alemão. Era comum que ele fosse usado como presente, e todos os estudantes o recebiam ao se formarem.
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