Em diversos momentos, os Estados Unidos trataram a América Central e do Sul como um quintal do país. Um desses casos gerou a Guerra das Bananas.
No final do século XIX, o mundo vivia a fase do Imperialismo. Com isso, países industrializados disputavam zonas de influência, fonte de matéria-prima e mercado consumidor.
Para os Estados Unidos, a América Latina era o foco. Para isso, os norte-americanos promoveram diversas intervenções com ações militares. Já o nome de Guerra das Bananas vem do fato desse movimento ter recebido muito investimento da empresa United Fruit Company, que tinha interesse na produção e comercialização de diversos produtos, entre os quais a banana.
Desta forma, os Estados Unidos tiveram participação na Guerra Hispano-Americana, ocuparam o Panamá e a República Dominicana, passaram a comandar Cuba e Porto Rico e investiram em rebeldes contra o presidente da Nicarágua, José Santos Zelaya. Também tiveram grande influência em instabilidades de governos no México e Haiti, como forma de garantir o interesse dos Estados Unidos e das empresas estadunidenses.