Entender a votação para vereador é quase tão importante quanto escolher um candidato. Isso porque as eleições para o legislativo não funcionam da mesma forma que as eleições majoritárias, como as de Presidente e Prefeito. Com o quociente eleitoral, é possível que alguém com poucos votos seja eleito e alguém que teve o dobro de votos ficou de fora.
Isso porque na eleição para vereador, assim como deputado, existe o voto proporcional, que leva em consideração os votos do partido ou Federação. E porque isso acontece? Porque na eleição para vereador são eleitos, 20, 30, até mais de 50 dependendo da cidade.
Logo, ao votar em um candidato do Partido X, ao ele ser eleito, todo o excedente de votos seria jogado fora. Votos esse que poderiam ter ido para outros candidatos, se a população já soubesse que ele teria a vitória certa.
Escolher um candidato na Eleição para Vereador e Prefeito
Olho no partido
Claro que nem todo mundo vota pensando no partido, mas deveria. Principalmente pelo voto proporcional. O seu voto pode não eleger o seu candidato, mas sim outro do mesmo partido. Ou se o seu escolhido for muito movimentado, ele pode puxar um ou mais do mesmo partido.
E como funciona isso. Na eleição da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são 51 cadeiras na Câmara de Vereadores em disputa. Com isso, se pega o número de votos válidos e divide por esses 51 para definir o quociente eleitoral.
Em um exemplo simples, vamos supor que essa divisão dê o número de 50 mil. Neste caso, a cada 50 mil votos que um partido tiver, ele garante um vereador.
Então se o partido A tiver 300 mil, seis vereadores desse partido serão eleitos. Mesmo que o sexto tenha 15 mil e o melhor do partido B tenha tido 40 mil. Então observe bem quem você vai votar e quem ele pode levar para a Câmara.