Ao longo da história, alguns clubes através da gestão ou por boa parte dos torcedores sempre se posicionaram como de esquerda. Confira os principais casos do mundo de times de esquerda.
St. Pauli na Alemanha
Um dos casos mais tradicionais é o St. Pauli de Hamburgo, na Alemanha. Esse foi o primeiro clube alemão a expulsar nazistas e fascistas. Além disso, as arquibancadas passaram a dar espaço a todos os perfis de torcedores, seja por orientação sexual, gosto musical, posicionamento religioso e tudo mais.
Com isso, você verá bandeiras de arco-íris, de Che Guevara, de caveiras e muitas outras coisas. A única coisa que fica de fora é o preconceito. Isso fez com que a equipe saltasse da média de público de 1 .600 pessoas para 20 mil da década de 80 para 90.
São marcantes também por não ofenderem os adversários e também por apoiarem os refugiados. O St. Pauli, inclusive, se tornou o primeiro clube de futebol a ter um presidente homossexual assumido.
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Borussia Dortmund na Alemanha
Também na Alemanha, embora não tenha um posicionamento tão completo quanto o St. Pauli, o Borussia Dortmund também se engaja em questões sociais importantes. O clube no passado, inclusive, chegou a sofrer com o período nazista, tendo dirigentes assassinados pelo governo de Hittre.
Devido a isso, a partir da década de 80, o Borussia passou a expulsar torcedores ligados à extrema direita. Nos anos 2000, passou a organizar excursões a campos de concentração para mostrar os horrores do nazismo. Além disso, o clube costuma participar de campanhas por igualdade racial e justiça social.
Livorno na Itália
Da Alemanha para a Itália temos o Livorno, que é um time que os torcedores se posicionam como comunistas. Na elite italiana, o clube procurou sempre responder os posicionamentos fascistas de alguns clubes como o a Lázio.
Além disso, nos estádios é comum ver os torcedores carregando bandeiras vermelhas com foice martelo ou imagens de Che Guevara e Lenin.
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Red Star na França
Já na França existe o Red Star, o nome não foi dado por causa disso apesar da ligação com a esquerda. Desde sempre, o clube abraçou a comunidade, incluindo ofertas de cursos profissionalizantes e culturais para os jovens. Tanto a direção do Red Star quanto os torcedores são envolvidos com valores humanistas se posicionando em causas étnicas e sociais.
Os torcedores também, por diversas vezes, declararam que jamais gostariam de ver o clube se tornou um PSG perdendo a identidade. Mas, aqui bancados também, eles são contraofensas a hábitos e adversários.
Olympique na França e AEK na Grécia
A Europa ainda conta com o Olympique de Marcelo e o AEK da Grécia, que não são tão atuantes em questões sociais como nos casos citados anteriormente. mas que se posicionam como anti-racistas e anti-fascistas, além de os torcedores costumarem bater de frente com os adeptos da extrema direita do continente.
América
Na América, os clubes não costumam carregar bandeiras na mesma intensidade, embora tenham surgido diversas torcidas anti-fascistas em quase todos os grandes clubes nacionais. Ainda assim, é possível destacar o caso da democracia corinthiana, com alguns jogadores se posicionando contra a ditadura na década de 80 e o Argentino Juniors, que foi fundado por simpatizantes do Partido Socialista da Argentina.
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